Para os palestrantes da conferência, um dos maiores problemas atuais na área médica é a má formação profissional. Eles ressaltaram que o número abusivo de escolas de medicina pelo País tem colocado em dúvida a qualidade dos profissionais formados. Segundo o desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná, Miguel Kfouri Neto (foto), muitas faculdades oferecem o curso, mas não têm estrutura para a formação, como hospitais escolas.
Outro agravante apontado pelo conselheiro do Conselho Regional de Medicina de São Paulo e do Conselho Federal de Medicina, médico Ruy Tanigawa, é o número de brasileiros que cursa medicina na Bolívia. “Temos uma quantidade de médicos formados no Brasil precariamente porque as escolas não têm qualidade. O cenário é agravado com os 30 mil brasileiros cursando medicina na Bolívia. Eles vão chegar ao Brasil e vão querer exercer a profissão”, alertou Tanigawa.